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terça-feira, 17 de maio de 2011

APRENDENDO A ORAR...

E não nos deixes cair em tentação; mas livra-nos do mal - O modelo de oração de Jesus revela não somente a simplicidade com que devemos orar, também revela a espiritualidade com a qual devemos nos aproximar de Deus. Assim como a quinta petição do modelo de oração é dirigida para o perdão do pecado passado, a sexta se preocupa com as possibilidades de pecado futuro. Ela nos lembra do poder do tentador para enganar e destruir. Graças a Deus, não temos que lutar com ele sozinhos; o Senhor prometeu ajudar-nos! Jesus, nesta petição, ensina-nos como apelar a Deus por essa assistência.

O que ela significa? - As palavras “nos deixes cair” sugerem a necessidade da orientação de  Deus nas decisões da vida“Não cabe ao homem determinar o  seu caminho” (Jeremias 10:23). Precisamos olhar para Deus, para que nos mostre o caminho que devemos tomar. A frase “não…em tentação” pode significar a mesma idéia que “pelas veredas da justiça” (Salmo 23:3). Se for, toda a exortação revela a intenção de nosso coração, não somente de abster-se “de toda forma de mal” (1 Tessalonicenses 5:22), mas também de agradá-lo em tudo (Colossenses 1:10). Tal meta exige a maior sobriedade e vigilância contra as várias ciladas do diabo (1 Pedro 5:8) para que não sejamos conduzidos ao pecado. Exige que estejamos constantemente em contato com as palavras do Senhor, lendo-as diariamente e meditando sobre elas continuamente, desde que elas revelam o caminho no qual devemos andar (Salmo 119:105).

As palavras “livra-nos” sugerem a necessidade do poder de Deus nos perigos da vida“O espírito, na verdade, está pronto, mas a carne é fraca” (Mateus 26:41); mas Deus “é poderoso para fazer infinitamente mais do que tudo quanto pedimos ou pensamos, conforme o seu poder que opera em nós” (Éfesios 3:20). Aqueles “guiados pelo Espírito” através de sua revelação serão capazes de motificar “os feitos do corpo” (Romanos 8:13-14) e produzir “o fruto do Espírito” (Gálatas 5:22). Quando formos assim “fortalecidos com poder, mediante o seu Espírito no homem interior” (Éfesios 3:16), Cristo habitará em nós; estaremos libertados do mal.

Além disso, Deus promete dar libertação, pondo limitações às tentativas de Satanás de nos destruir. Ele promete nunca deixar Satanás nos testar com tentações acima de nossa experiência humana normal ou com aquelas para as quais não haja escapatória: “Não vos sobreveio tentação que não fosse humana; mas Deus é fiel e não permitirá que sejais tentados além das vossas forças; pelo contrário, juntamente com a tentação, vos proverá livramento, de sorte que a possais suportar” (1Coríntios 10:13). Com esta garantia podemos enfrentar as provações da vida com esperança da libertação de Deus.

Como podemos aplicá-la? O capítulo um de Tiago oferece algumas sugestões práticas que nos ajudarão a viver no espírito desta petição.

Neste capítulo maravilhoso, Tiago examina primeiro o desafio da tentação, mostrando como devemos responder a ele. Então ele examina o processo da salvação, mostrando como podemos viver a vida justa que Deus espera de nós. Permita-me sugerir que leia o capítulo enquanto examina esta lista de exortações práticas para lidar com a tentação:
      -         Aceite as provações da vida com alegria, sabendo que elas farão de você uma pessoa melhor (Tiago 1:2-4).
      -        Peça a Deus sabedoria para que você possa saber como vencê-las (1:5-8).
      -         Reserve tempo para lembrar com prazer e gratidão as bênçãos espirituais que você possui, não importa qual seja a sua condição física (1:9-11).
      -         Pense no prêmio que Deus prometeu àqueles que perseverarem (1:12).
      -         Não culpe Deus quando você é tentado e cai; mas agradeça-lhe pelas boas dádivas que ele lhe dá e por procurar salvá-lo de seus pecados (1:13-18).
      -         Esteja pronto para ouvir o que Deus diz, tardio para responder, e tardio para enfurecer-se, quando não concordar (1:19-20).
      -         Em vez de resistir à verdade, afaste o mal e receba com mansidão a palavra implantada em você (1:21).
      -         Não seja apenas um ouvinte da palavra; seja um cumpridor da obra que Deus manda (1:22-25).

Quando aplicarmos estas  práticas, a  do modelo de oração será respondida de um modo maravilhoso. Em vez de sermos vencidos pelo pecado, praticaremos uma “religião pura e sem mácula”, sendo incontaminados do mundo Tg 1:27. Oremos por isso e então vivamo-lo!

Mais Que Vencedores! (Romanos 8:26–39) “Se Deus é por nós, quem   será contra nós?” (31). O homem precisa de livramento (7:24) que vem somente em Jesus Cristo (7:25). Uma vez resgatado da escravidão na carne, anda segundo o Espírito (8:1-4) como um filho e herdeiro de Deus (8:14-17). Ainda depois de receber a grande bênção da redenção, os filhos de Deus sofrem num mundo corrompido pelo pecado, esperando com paciência a libertação final (8:17-25).

Na situação atual do discípulo de Jesus, o que Deus faz para ajudar? Lembramos que ele faz “muito mais agora” para nos levar à salvação eterna (5:6-11). Estes últimos versículos de Romanos 8 nos asseguram que Deus – Pai, Filho e Espírito Santo – continua ativo para nos proteger e nos salvar.

O Espírito Intercede por Nós (26-27)   Há momentos em que não achamos as palavras para expressar os nossos sentimentos. Se acontece na comunicação entre seres humanos, muito mais quando o homem tenta comunicar com Deus. O Espírito vai além das palavras para comunicar a Deus o que nós não conseguimos. 

Deus Dá Tudo para Nos Salvar (28-33)   Em momentos de angústia, é difícil ser otimista. Mas, o servo de Deus pode olhar para além das dificuldades atuais e confiar na sabedoria do Deus eterno que o ama. Desde a eternidade, ele trabalha para o nosso bem. E ele não mede esforço! Deu seu próprio Filho para nos salvar e obviamente não recusará qualquer outra coisa que seja necessária para a nossa salvação. O terrível acusador foi expulso da presença de Deus (Apocalipse 12:10), e ninguém consegue condenar os herdeiros de Deus.  

Jesus Também Intercede por Nós (34-39)   Jesus morreu, ressuscitou-se e está à destra do Pai intercedendo por nós! Ele venceu os inimigos, até a própria morte. Sabendo do poder ilimitado de Jesus, “Quem nos separará do amor de Cristo?” (35). Mesmo na hora de ser entregue ao matadouro, o cristão tem a confiança da vitória. Nenhum sofrimento e nenhuma criatura podem nos separar do amor de Cristo.      
      “Em todas estas coisas, porém, somos mais que vencedores, por meio daquele que nos amou” (37).

segunda-feira, 16 de maio de 2011

O CRENTE E A FÉ (Hebreus 11:01; Atos 11:24)

A melhor definição para fé é a do texto bíblico que introduz este comentário. Nesta acepção, ela é a base da esperança que faz o crente seguir adiante firmado nas promessas de Deus e deixando para trás as dúvidas, incertezas e incredulidade. Ela é o ponto de partida para o pecador conhecer ao Senhor e receber a salvação. Segundo o apostolo Paulo, a fé nasce na vida de cada um quando se ouve a palavra de Deus, que é também o alimento para que ela, a fé, se torne cada vez mais consolidada e robustecida. Ter a fé vital para as relações do crente com Deus. É impossível esta comunhão sem ela, Hb 11:06.

1 – A importância da fé
1.1 – A fé no antigo testamento: Se você percorrer a Bíblia, de Gênesis a Apocalipse, vai descobrir que ela é o livro que trata das relações do homem com Deus mediante a fé. A fé é de tal importância que o capítulo 11 de Hebreus é considerado como a galeria dos heróis da fé. Eles viveram nos tempos do antigo testamento e estavam firmados nas promessas de Deus para o futuro. Hb 11. Eles olharam para cruz, o divisor entre a velha e a nova aliança. Por causa de sua fé foram massacrados, vituperados, perseguidos, mas em momento algum  fraquejaram, pois estavam certos da promessa do nascimento de Jesus cristo, não obstante a verem de longe.
1.2 – a fé no novo testamento: Os crentes da atualidade, segundo o escritor do mesmo livro bíblico citado acima, são mais bem-aventurados do que os do antigo testamento. No caso dos crentes de hoje, a cruz já está no passado, mas projeta com segurança o fato de que se Deus cumpriu a promessa que tanto os heróis da fé almejavam, mesmo que eles não a tenham fisicamente alcançado, Deus dará continuidade ao seu plano até que se consumem todas as coisas. Hb 11:40. Os servos de Deus do antigo testamento honraram a fé, e agora, como uma nuvem de testemunhas, Hb 12:01. Esperam que os crentes de hoje, também, vão cumprir a sua parte. Só a fé os fez triunfar. Só a fé lhe fará triunfar.
1.3 – A fé na vida cristã: Tudo quanto fizermos se não tiver a fé como base, não terá nenhum sentido. A Bíblia diz que aquilo que não se faz por fé constitui-se pecado, Rm 14:23. Hb 11:06. Porque a fé é tão importante na vida cristã? Porque se ela não tiver operando, a incredulidade predomina, gerando incertezas e fracassos. Quem dúvida jamais realiza qualquer coisa para Deus. Este sentimento deixa o crente indeciso, o que compromete o seu caminho vitorioso, pois poderá agir como Pedro que, ao primeiro momento, deu passadas firmes sobre as águas do mar, mas logo começou a afundar. A dúvida deixou-o sem saber se olhava para Jesus ou para as circunstâncias adversas à sua volta
1.4 – o objeto da fé: Você agora vai aprender que a sua fé deve gravitar em torno da pessoa de Jesus. O autor dos Hebreus, ao concluir sua profunda reflexão sobre a fé, finaliza: Hb 12:02
A fé não pode estar direcionada para outro foco. Se for o caso, não é a fé legítima que se sustenta só no filho de Deus. Por outro lado não se trata da fé apenas por causa das obras que ele realizou ou pode realizar, mas daquela que se traduz na certeza pessoal dada a cada crente não só para vencer circunstâncias adversas, se esta for a sua vontade, mas também para você continuar a servi-lo, ainda que seja do agrado de Cristo que você passe pelo vale da sombra da morte. Neste caso, como disse Paulo, o morrer é ganho e significa o triunfo definitivo da fé.
Foi à fé centrada na pessoa de Cristo que levou os amigos de Daniel a enfrentarem a fornalha de fogo ardente. Eles criam no livramento, mas também criam que aquela circunstância poderia levá-lo à presença de Deus. É tanto que disseram ao rei: “ não necessitamos de te responder sobre este negócio. Eis que o nosso Deus, a quem nós servimos, é que nos pode livrar; ele nos livrará do fogo ardente e da tua mão, ó rei. E se não. Dn 3:17-18. A visão de nabucodonosor veio confirmar esta verdade. Ele viu o quarto homem na fornalha, que não era outro senão o filho de Deus. Para os amigos de Daniel, então, não fazia diferença. Fora da fornalha tinha a proteção do Senhor, na fornalha ele os acompanhava e se fossem levados para o céu, ficariam para sempre na sua glória e majestosa presença. Este é, portanto, o cerne da verdadeira fé: Cristo.
2 – As qualidades da fé
2.1 – Fé para salvação: Esta fé é aquela que leva o crente a reconhecerem os seus pecados e a aceitar o sacrifício de Cristo em seu lugar. Ela é o ponto de partida que introduz o crente à vida cristã mediante o novo nascimento. É como a centelha que dá a partida para fazer funcionar o motor de qualquer veículo.
2.2 – Fé vitoriosa: Você vai descobrir que no exercício da vida cristã, a fé varia de intensidade. A Bíblia fala de “pouca fé”  Mt 6:30. “Tanta fé” Mt 8:10 “fé como um grão de mostarda” Mt 17:20. “Homem cheio de fé” At 6:5 e sobre “a medida da fé” Rm 12:6. Isto explica porque uns fazem coisas grandes para Deus, enquanto outros vivem uma vida cristã de menor intensidade. Significa que o trabalho de cada um será, proporcional ao tamanho de sua fé. Só fará grandes coisas para Deus quem tiver fé abundante e fundamentada nas promessas de Deus.
2.3 – Dom da fé: O dom da fé situa-se numa dimensão mais profunda. Trata-se de manifestação sobrenatural para a realização de maravilhas, sendo uma particularidade que o Espírito Santo concede ao crente para aquilo que for útil. Está entre os Dons Espirituais 1Co 12:11.
3 – Os efeitos da fé:
3.1 - A fé produz salvação: Já foi dito anteriormente que a fé é a base para salvação. Portanto, o ponto focal da nossa responsabilidade, como crentes, é pregar o evangelho para que os pecadores sejam tomados pela fé, reconheçam os seus pedados, confessam que Jesus é o filho de Deus e o aceitem como único e suficiente salvador. Esta é a mensagem que você, como novo crente, deve levar aos seus amigos. Você precisa sentir a mesma ansiedade do apóstolo Paulo, que afirmou: “ai de mim se não pregar o evangelho”. Ou seja, o amor de cristo deve constrangê-lo a proclamar a palavra para produzir a fé nos ouvintes para a salvação.
3.2 - A fé produz segurança: Quem está em Cristo passa a viver em segurança, mesmo que as circunstâncias à sua volta sejam adversas. Cabem, neste caso, as palavras do salmista: “pelo que não temermos, ainda que a terra se mude, e ainda que os montes se transportem para o meio dos mares; ainda que as águas rujam e se perturbem, ainda que os montes se abalem por sua braveza. Há um rio cujas correntes alegram a cidade de Deus, o santuário das moradas do altíssimo. Deus está no meio dela; não será abalada; Deus a ajudará ao romper da manhã” (Salmo 46.2-5). Isto significa que, pela fé, sempre seremos vitoriosos sobre satanás. Se alguma circunstância levar você ao encontro do pai, o inimigo estará vencido para sempre, pois já não poderá intentar nenhum mal contra os salvos. Portanto, isto quer dizer: se você estiver com Cristo na terra ou no Céu, satanás será sempre perdedor.
3.3 – A fé não vê o fracasso: Aquilo que, na visão de muitos, aparenta fracasso, para o verdadeiro crente é um meio de fortalecer a sua fé e passar a depender mais de Jesus. Quando o apóstolo Paulo afirmava que se considerava fraco isto servia para ele entender que sem Cristo nada podia fazer. Isto o levou, inclusive, a receber do Senhor o consolo: “a minha graça te basta”. O fracasso eventual, quando olhado por este prisma, é fator de fortalecimento da fé para aprofundar a sua comunhão com Deus.

3.4 – A fé conduz à vitória: Para concluir, vale adaptar o texto de um autor desconhecido. ”Enquanto a dúvida olha para baixo, a fé olha para o alto; enquanto a dúvida vê o perigo, a fé enxerga a segurança; enquanto a dúvida resvala na incredulidade, a fé se abriga no esconderijo do altíssimo, enquanto a dúvida afunda no desespero, a fé se agiganta na esperança; enquanto a dúvida pergunta quem crê, a fé responde:” eu creio!”.

PL 122/2006 é inconstitucional?

Antes de fazer qualquer comentário, é importante frisar que uma coisa é criticar conduta, outra é discriminar pessoas. No Brasil, pode-se criticar o Presidente da República, o Judiciário, o Legislativo, os católicos, os evangélicos, mas, se criticamos a prática homossexual, logo somos rotulados de homofóbicos. Na verdade, o PL-122 é contra o artigo 5º da Constituição, porque o projeto de lei quer criminalizar a opinião, bem como a liberdade religiosa.

Vejamos alguns artigos deste PL:


Artigo 1º: Serão punidos na forma desta lei os crimes resultantes de discriminação ou preconceito de raça, cor, etnia, religião, procedência nacional, gênero, sexo, orientação sexual, identidade de gêneros.

Comentário: Eles tentam se escorar na questão de raça e religião para se beneficiar. O perigo do artigo 1º é a livre orientação sexual. Esta é a primeira porta para a pedofilia. É bom ressaltar que o homossexualismo é comportamental, ninguém nasce homossexual; este é um comportamento como tantos outros do ser humano.

Artigo 4º: Praticar o empregador, ou seu preposto, atos de dispensa direta ou indireta. Pena: reclusão de 2 a 5 anos.

Comentário: Não serão os pais que vão determinar a educação dos filhos — porque se os pais descobrirem que a babá dos seus filhos é homossexual, e eles não quiserem que seus filhos sejam orientados por um homossexual, poderão ir para a cadeia.

Artigo 8º-A: Impedir ou restringir a expressão e a manifestação de afetividade em locais públicos ou privados abertos ao público, em virtude das características previstas no artigo 1º desta lei. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: Isto significa dizer que se um pastor, ou padre, ou diretor de escola — que por questões de princípios — não queira que no pátio da igreja, ou escola haja manifestações de afetividade, irão para a cadeia.

Artigo 8º-B: Proibir a livre expressão e manifestação de afetividade do cidadão homossexual, bissexual ou transgênero, sendo estas expressões e manifestações permitidas aos demais cidadãos ou cidadãs. Pena: reclusão de dois a cinco anos.

Comentário: O princípio do comentário é o mesmo que o do anterior, com um agravante: a preferência agora é dos homossexuais; nós, míseros heterossexuais, podemos também ter direito à livre expressão, depois que é garantida aos homossexuais. O parágrafo do artigo que vamos comentar a seguir "constituiu efeito de condenação".

Artigo 16º, parágrafo 5ª: O disposto neste artigo envolve a prática de qualquer tipo de ação violenta, constrangedora, intimidatória ou vexatória, de ordem moral, ética, filosófica ou psicológica.

Comentário: Aqui está o ápice do absurdo: o que é ação constrangedora, intimidatória, de ordem moral, ética, filosófica e psicológica? Com este parágrafo a Bíblia vira um livro homofóbico, pois qualquer homossexual poderá reivindicar que se sente constrangido, intimidado pelos capítulos da Bíblia que condenam a prática homossexual. É a ditadura da minoria querendo colocar a mordaça na maioria. O Brasil é formado por 90% de cristãos. Não queremos impedir ou cercear ninguém que tenha a prática homossexual, mas não pode haver lei que impeça a liberdade de expressão e religiosa que são garantidas no Artigo 5º da Constituição brasileira. Para qualquer violência que se cometa contra o homossexual está prevista, em lei, reparação a ele; bem como assim está para os heterossexuais. A PL-122 não tem nada a ver com a defesa do homossexual, mas, sim, quer criminalizar os contrários à prática homossexual — e fazem isso escorados na questão do racismo e da religião.

Fonte: Associação Vitoria em Cristo
                 

terça-feira, 3 de maio de 2011

ESTADOS DO CRENTE (Tiago 5.13,14)


- O escritor sagrado aponta-nos em regra, para a existência de três estados do cristão vivendo “ Entre Vós “ – qual seja: o “ Aflito “; o “ Contente “; e o “ Doente “. 
- Entretanto, ele próprio, de modo sábio e inteligente, trata de indicar o verdadeiro e adequado comportamento para tais pessoas:

1 – “ Está alguém entre vós aflito?”.
- A saída é a oração – Ainda bem que a pergunta do escritor é “ alguém entre vós “ e não “ todos vós aflitos ?“. Aflição no grego: “ kakopatheo “ que significa: “ Sofrer por um infortúnio “; “ Aperto por privação de alguma coisa ou enfermidade “; “ Sofrer por alguma perda “; diferentemente da outra palavra grega para “ Aflição “ – “ thlipsis “ - da raiz – “ thlibo “, que significa: “ pressão ou opressão externa “; “ perseguição “.
- Em Gn. 41.52 – “ terra da minha aflição “; ( Êx. 5.19 ); “ pães asmos – pão de aflição “; ( Dt. 16.3); Jó 36.8 – “ amarrados em cordas de aflição”; Sl 25.16-18 – “ suplica para que o Senhor olhe para a sua aflição” ( Sl 132.1 ) e mais tarde pode dizer: “ Muitas são as aflições do justo, mas o Senhor o livra de todas “ Sl 34.19; 119.107; Jo 16.21,33; Mt 24.21; Rm 8.18; II Tm 2.3; I Pe 5.1,9 e Is 53.4. Por que o escape é a oração?
1.1 – Porque a oração pode criar tudo de novo;
1.2 – Porque a oração pode dar força em meio ao sofrimento;
1.3 – Porque a oração pode mudar circunstâncias, etc.

2 – “ Está alguém contente? Cante louvores ”.
- A primeira manifestação da verdadeira alegria espiritual é Cantar Louvores ( Sl 16.11; 22.3; 100; ). Com isso, evitamos a tentação da “ auto-suficiência “ , e, conservamos o estado de felicidade pela dependência divina.
- O vocabulário original para a expressão em apreço “ cante louvores “ é “ psaleto “ que era usada para indicar o “ bramido forte pelo cântico “, pois normalmente, o cântico primitivo era acompanhado de instrumentos diversos. Quem canta mais, terá também, mais a sua mente guardada pelo Senhor Deus.

3 – “ Está alguém entre vós doente? Chame os presbíteros da igreja, e orem sobre ele, ugindo-o com azeite em nome do Senhor “ ( v.14 ).
- Observemos três coisas importantes neste verso demonstradas pelas seguintes perguntas:
3.1 – Quem deve ungir o doente?
3.2 – Como se deve ungir o doente?
3.3 – Com que se deve ungir o doente?
- Primeiramente: É bom que se diga que está em foco aqui, a doença física do corpo, e não doença espiritual, como alguns, que não acreditam no milagre da cura sendo operada nos dias de hoje, interpretam.
- Assim, quem deve ungir o doente? O próprio texto dá a resposta: “ chame os presbíteros da igreja “, isso quer dizer que, que esta autorizado e detém o encargo de orar pelos doentes ungindo-os com azeite, são os oficiais da igreja, mas ninguém. Entende-se que tais obreiros foram revestidos de um poder especial por imposição de mãos do ministério, para realizarem tais tarefas ( I Tm 4.14; II Tm 1.6 ). 
- É claro, que na falta desses oficiais, diante de uma necessidade premente, oficiará o ato da unção, quem estiver naquele momento investido da responsabilidade, e suas vezes fizer; Como de deve ungir o doente? O verso assevera: “ Orem sobre ele...em nome do Senhor.”, isto é, deve-se seguir um ritual, orando com imposição de mãos sobre o enfermo ( Mc 6.13; 16.18 ).
- Com que se deve ungir o doente? O elemento natural tomado por agente curativo é o “azeite”, mesmo porque, os antigos ( a cultura oriental e judaica – Sl 133; Ec 9.8; Is 2.6; 10.27 ) aceitavam o “azeite da oliveira”, como carregado de poderes medicinais ( Lc 10.34 ). É óbvio que o “azeite” isoladamente, sem a observação da ordenança Bíblica, não é capaz de curar as enfermidades, contudo, é tomado como sinal tangível da presença de Deus e estimula a fé do doente.
- Em I Co 12.9, vemos a expressão: “...e a outro pelo mesmo Espírito os dons de curar”. Note que a frase destacada está no plural: “dons de curar”.
- Isto, fala-nos das várias maneiras que Deus se utilizou ou se utiliza para operar a cura:
A – A Palavra – Sl 107.20;
B – A obediência – II Rs 5.14;
C – O saber humano usando um emplasto – Is 38.21;
D – Lodo com saliva – Jo 9.1-25;
E – A sombra Humana – At 5.15
F – Os lençóis de Paulo – At 19.12, etc.