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domingo, 31 de dezembro de 2017

O HOMEM QUE DEUS USA (Lucas 3.1-14)

- A maior necessidade do mundo é de Deus que sejam usados por Deus. Deus não unge métodos, Deus unge homens. Não precisamos de melhores métodos, mas de melhores homens.
- Havia 400 anos que a Nação de Israel estava sem ouvir a voz profética. Ele não veio da classe sacerdotal. Não veio no palácio. Mas veio a Palavra do Senhor a João, no deserto. Deus usa gente estranha, em lugares estranhos.
- João Batista era fruto de profecia, resposta de oração, milagre do céu.

I. É UM HOMEM COM UMA MISSÃO – V. 4
1. Por que Deus usou este homem?
a) Porque ele não era um caniço balançado pelo vento (Mateus 11:7-11)
- Hoje estamos vendo líderes vendendo seu ministério, negociando valores absolutos, mercadejando o evangelho. João não transigia com a verdade. Ele denunciava o pecado na vida do rei, dos religiosos, dos soldados e do povo.
- Ele não era um profeta da conveniência. Seus inimigos diziam: Tem demônio; Jesus dizia: É profeta!

b) Porque era uma lâmpada que ardia e alumiava (João 1:6-9)
- Ele não era a luz, mas uma lâmpada que ardia e alumiava. 
- Ele apontou para Jesus: “Eis o Cordeiro de Deus”.
- Ele não buscou glórias para si mesmo. Disse: “Convém que ele cresça e eu diminua”.
- Ele era como uma vela: iluminou com intensidade enquanto viveu.

c) Porque ele não era um eco, mas uma voz (João 1:22,23)
- João não apenas proferia a verdade, ele era boca de Deus. Ele falava com poder.
- Hoje, há muitas palavras, mas pouco poder; as pessoas escutam belos discursos, mas não vêm vida.
- Ele prega o conhece e experimenta. Ele não era da elite sacerdotal. Ele não estava no templo. Mas havia poder em sua vida.
- Não basta ser um eco, é preciso ser uma voz.
- Não basta carregar o bastão profético como Geazi, é preciso ter poder como Eliseu.
- Não basta falar aos homens, é preciso conhecer a intimidade de Deus.
- “Se Deus não falou com você, não fale a nós.”

d) Porque ele era um homem humilde (Mateus 3:11)
- João Batista disse: “eu não sou digno de desatar-lhe as correias das sandálias”. Disse ainda: “Convém que ele cresça e eu diminua”.
- Lata vazia é que faz barulho. Espiga chocha é que fica empinada.
- O albatroz voa baixo porque tem o papo muito grande.

e) Porque ele era um homem corajoso (Lucas 3:19)
- João Batista não aplaudiu Herodes quando ele casou-se com a mulher do seu irmão.
- Ele denunciou o pecado do rei.
- Ele preferiu ser preso e ser degolado do que transigir com a verdade.
- Ele preferiu a morte à infidelidade.
- Hoje, há pastores que vendem o ministério e a própria alma por dinheiro. Em vez de denunciar o mal, praticam-no.

f) Porque era um homem cheio do Espírito Santo (Lucas 1:15)
- João Batista era um homem cheio do Espírito Santo desde o ventre materno.
- Aos 5 meses de idade, estremeceu de alegria no ventre da sua mãe. Aos 5 meses já vibrava por Cristo.
- Há muitos que envelhecem frios e indiferentes ao Salvador.

2. Como Deus usou este homem?
a) Deus usou este homem para aterrar os vales (Lucas 3:5)
- Vale é uma depressão, um buraco – Há abismos na vida do povo: impureza, desânimo, comodismo, mundanismo.
- Vale separa dois montes – Falta de comunhão, mágoa, contendas, maledicência.

b) Deus usou este homem para niver os montes (Lucas 3:5)
- Montes falam de soberba 
- O orgulho são montanhas que impedem a passagem do Senhor. Onde há soberba Deus não se manifesta.
- Nabucodonosor foi comer capim.
- Herodes foi comido de vermes.
- Montes falam de incredulidade 
- A incredulidade nos afasta de Deus e de suas bênçãos.

c) Deus usou este homem para endireitar os caminhos tortos (Lucas 3:5)
- Caminho torto fala de duplicidade, hipocrisia, e desonestidade 
- Muitas pessoas são impedimentos para a manifestação de Cristo, porque têm vida dupla. São uma coisa na igreja e outra em casa.

d) Deus usou este homem para aplainar os caminhos escabrosos (Lucas 3:5)
- Caminho escabroso fala de algo que está fora do lugar 
- Há algo fora do lugar em sua vida: vida devocional? Namoro? Casamento? Dinheiro? Dízimo?

II. É UM HOMEM COM UMA MENSAGEM – Lucas 3:8
1. A Palavra que ele prega é Palavra de Deus e não palavras de homens – Lucas 3:2
- Depois de 400 anos de silêncio profético, João aparece pregando sobre arrependimento.
- A nação havia se desviado de Deus.
- A religião estava corrompida. 
- Os palácios estavam corrompidos.
- Os que trabalhavam na secretaria da fazenda estavam corrompidos.
- Os soldados estavam corrompidos.
- A mensagem do arrependimento não é popular. Não é palatável. Mas, João não quer agradar a homens, mas a Deus.
- Nossa nação está vivendo um tempo de crise sem precedentes. Estamos de luto. Nossas instituições estão doentes. A corrupção está no DNA da Nação.

a) Numa época de crise moral na nação
- Os líderes religiosos da nação estavam corrompidos: Anás e Caifás eram sumo sacerdotes, mas não conheciam a Deus.
- A polícia extorquia o povo para engordar o salário e fazia denúncias falsas.
- Herodes, era um homem devasso e adúltero.
- Nosso país atravessa uma aguda crise moral: lares sendo destruídos; o tráfico de drogas crescendo, o nosso parlamento se enchendo da lama da corrupção. A corrupção ganhando o cérebro e o coração da nação.

b) Numa época de crise social na nação
- O povo trabalhava, mas Roma ficava com o lucro. Reinava a pobreza, a fome, o desespero. 
- O Brasil é o segundo país do mundo com o pior distribuição de renda.
- Vivemos a crise da pobreza, da fome, da violência, da impunidade.

c) Numa época de crise política na nação
- A nação estava nas mãos de homens maus. Pôncio Pilatos e Herodes eram um espelho da nação.
- Nossa representação política agoniza num dos níveis mais baixos de descrédito, de desmoralização, de aviltamento da honra.

d) Numa época de crise espiritual na nação
- O povo era religioso, mas não convertido. Eles não produziam frutos dignos de arrependimento.
- O povo estava descansando numa falsa segurança (v. 8).
- O povo estava indo para o juízo, sem se preparar (v. 7,9).
- Hoje, a igreja evangélica cresce, mas a nação não muda. As pessoas estão entrando para um outro evangelho, o evangelho da conveniência.

2. O cenário em que ele prega e quem ele é demonstram que Deus pode trazer restauração para a nação a partir do próprio caos (Mateus 3:5)
a) O local parecia impróprio 
- Era no deserto 
- João não pregava no templo, nas sinagogas, nas praças floridas de Jerusalém, mas no deserto árido da Judéia.

b) A apresentação pessoal parecia imprópria 
- Vestia-se não de terno, mas de peles de camelo.
- Não comia nos restaurantes requintados de Jerusalém, mas alimentava-se de gafanhotos e mel silvestre.
- Não aperou um só milagre.
- Não se assentou aos pés dos grandes mestres.
- Não se apresentava como Exmo. Sr. Dr. Professor João. Mas ele abalou uma nação!
- Fez tremer o palácio de Herodes.

c) Mas a multidão é atraída 
- Vinha a ele Jerusalém, toda a Judéia e toda a circunvizinhança do Jordão. 
- Oh! Que Deus levanta homens nessa Nação com a fibra de João.
- Que as multidões possam ser confrontadas!

3. As pessoas que ele chama ao arrependimento revelam sua ousadia espiritual
a) Os fariseus e saduceus (Mateus 3:7-9) 
- Ele denunciou os conservadores fariseus e os liberais saduceus.
- A religião judaica estava tomada por um bando de homens não convertidos.

b) A multidão (Lucas 3:10) 
- “Que havemos de fazer?” Quem tiver duas túnicas reparta com quem não tem. Quem tiver comida, faça o mesmo.

c) Os Publicanos (Lucas 3:12) 
- “Não cobreis mais do que o estipulado”. Honestidade nas transações. Deixem de lado as superfaturações.

d) Os soldados (Lucas 3:14) 
- “A ninguém maltrateis, não deis denúncia falsa, contentai-vos com o vosso soldo”.

e) Herodes (Lucas 3:19) 
- João denunciou o pecado do rei. Chamou-o de adúltero.

f) O arrependimento é grande manchete de Deus 
a) Na preparação – João Batista diz: Arrependei-vos; 
b) Na Inauguração – Jesus vem e conclama: Arrependei-vos; 
c) No Pentecostes – Pedro prega: Arrependei-vos.

g) O arrependimento envolve: 
1) Generosidade no dar (v. 10,11); 
2) Honestidade nos negócios (v. 12,13); 
3) Justiça nos relacionamentos (v. 14); 
4) Integridade na palavra; 5) Ausência de ganância

III. É UM HOMEM COM UMA CONVICÇÃO – Lucas 3:9: “Mas já está posto o machado à raiz das árvores; toda árvore, pois, que não produz bom fruto é cortada e lançada no fogo”.
1. A mensagem de Deus é arrepender e viver ou não arrepender e morrer
- A mensagem do evangelho traz salvação e condenação.
- O ímpio não permanecerá na congregação dos justos.
- Quem não estiver trajado de vestes nupciais será lançado fora.
- A figueira sem fruto secou desde à raiz.
- A figueira estéril será cortada.

2. A mensagem de Deus é um apelo urgente a todos
- O apelo de Deus alcança os religiosos, a multidão, os soldados, os publicanos.
- Deus desnuda a todos. As máscaras caem. Deus diz o machado já está posto na raiz.
- Não dá mais para esperar. O tempo é agora. O reino já chegou.
- Deus espera agora frutos dignos de arrependimento!
- Você tem produzido frutos dignos de arrependimento?

3. A mensagem Deus mostra o juízo inevitável para quem deixa de arrepender-se – v. 7-8
- O tempo de João era de profunda crise espiritual.
- Os próprios líderes eram homens não regenerados.
- A multidão estava perdida. Havia crise nos políticos, nos comerciantes, na polícia.
- João diz que a ira vindoura chegará.
- Os que escapam dos tribunais da terra, jamais escaparão da ira de Deus!

CONCLUSÃO
1. O arrependimento prepara o caminho para uma grande bênção
a) Uma bênção sem limites – “toda a carne vera a salvação de Deus”
- Quando a igreja se arrepende, o mundo vê a salvação de Deus.
- Quando a igreja se volta para Deus, o mundo experimenta a salvação de Deus.

b) Uma bênção inequívoca – “toda a carne VERÁ”
- Quando a igreja se arrepende, a salvação de Deus irromperá além das quatro paredes. Multidões virão a Cristo.
- O avivamento que alcança o mundo com a salvação, começa com a igreja através do arrependimento.

c) Uma bênção indizível – “toda a carne verá a salvação de Deus”
- Quando a igreja acerta sua vida com Deus, algo tremendo e extraordinário pode acontecer no mundo.
- Se queremos ver nossa cidade impactada, precisamos acertar nossa vida com Deus. Precisamos aplicar os princípios de Deus em nossa própria vida.

PrHernandes

quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

segunda-feira, 4 de dezembro de 2017

QUANDO VOCE ACHAR QUE ESTÁ MUITO DIFICIL...

Tempos atrás, li um artigo científico sobre a morte de Jesus, publicado em 1986 em uma das revistas científicas mais prestigiadas do mundo - o JAMA, The Journal of the American Medical Association.

O artigo é intitulado "On the Physical Death of Jesus Christ" (Sobre a morte física de Jesus Cristo).

Nele os autores demonstram como processo de açoitamento romano era terrivelmente cruel. São descritos detalhes técnicos, que juntamente com a narrativa bíblica, fornecem um panorama completo de todo esse processo, desde o julgamento até a morte na cruz.

Antes do julgamento, é narrado em Lucas 22 que Jesus estava em profunda angústia e suava sangue. Embora seja um fenômeno raro, médicos reconhecem essa característica como hematidrose, que pode ocorrer devido a altos níveis de stress.

Após ser julgado, Jesus foi açoitado violentamente com um chicote de couro, com pequenas bolas de ferro nas pontas e ossos pontiagudos. As bolas de ferro causavam ferimentos internos e os ossos dilaceravam a carne, expondo a musculatura esquelética e causando grande perda de sangue, o que provavelmente o deixou em um estado de pré-choque.

Após severa flagelação, Jesus foi zombado, cuspido e obrigado a carregar a própria cruz até o Gólgota.

Durante a crucificação, o acusado era jogado sobre a cruz no chão, e pregado com pregos de até 18 cm de comprimento nos pulsos e nos pés. 

A crucificação era um processo que produzia intensa dor e causava uma morte lenta e sufocante.

Respirar era algo extremamente doloroso. A cada respiração, Jesus tinha que elevar as costas em carne-viva, arrastando-a na madeira e apoiando todo o peso nos pés, que estavam pregados. Fato que aumentava a perda de sangue e causava dores terríveis.

As causas da morte por crucificação poderiam ser várias, mas as duas mais comuns eram choque hipovolêmico e asfixia por exaustão. 

Quando o evangelho de João narra que após a morte de Jesus um soldado o transpassou com a lança e saiu "sangue e água", a explicação dos cientistas é de que a água provavelmente representava fluido pleural e pericárdio seroso e teria precedido o fluxo de sangue e teria menor volume do que o sangue. Talvez no cenário de hipovolemia e da insuficiência cardíaca aguda, os derrames pleurais e pericárdicos podem ter se desenvolvido e teriam sido adicionados ao volume de água aparente.

Analisando somente o sofrimento físico de Jesus, percebemos o quão terrível deve ter sido suportar tudo isso.

Stress intenso, noite sem dormir, um julgamento injusto, açoitamento desumano, zombaria e ainda ter que carregar seu próprio instrumento de morte.

Mas isso não foi NADA!

O que "pesou" sobre seus ombros foram os nossos pecados. Isaias há muito tempo profetizara: "Mas ele foi ferido por causa das nossas transgressões, e moído por causa das nossas iniquidades; o castigo que nos traz a paz estava sobre ele, e pelas suas pisaduras fomos sarados." Isaías 53:5

Ele era o sacrifício. O cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo.
Somente o Deus que se fez homem poderia reconciliar os homens com Deus.
Por isso dizemos que o sacrifício foi por amor, pois Ele não tinha pecado, nós sim. Se o pecado gera a morte, quem deveria morrer seríamos nós, e não Ele.
Então toda a sua podridão, todos os seus maus pensamentos, toda sua revolta contra Deus...tudo isso estava sobre os ombros Cristo.
E ele venceu não somente o pecado, mas também a morte!

Quando achar que sua vida está difícil demais, que nada da certo, não se vitimize.Olhe essa foto e lembre-se de tudo que Jesus passou por amor a você. "o castigo que nos traz a paz estava sobre ele".